O ser humano age com base em impulsos. Alguns podem ser controlados; outros, nem tanto. Alguns acabam machucando outras pessoas, e fazem com que nos arrependamos - por vezes, tardiamente. O fato é que nenhum de nós pode prever o que acontecerá a seguir. O futuro é sempre algo imprevisível e que acaba nos surpreendendo - seja positiva ou negativamente. Quando somos crianças, achamos que tudo tem solução. Crescer talvez signifique tomar consciência de que a vida não é bem assim. Somos obrigados a fazer escolhas, tomar decisões. A parte ruim de fazer escolhas é que você nunca sabe qual é a certa.
Em geral, optamos sempre pela saída mais fácil, a mais oportuna e a mais benéfica para nós. No fim das contas, sempre somos irremediavelmente egoístas. Mas quando precisamos que outros tomem decisões importantes, sempre esperamos que eles pensem no melhor e que sobre alguma parte boa para nós. Estamos enganados. Eles não são melhores do que nós, são apenas iguais. Então, as pessoas acabam te decepcionando, porque depositamos nelas expectativas maiores do que elas são realmente capazes de atingir. A maioria das pessoas te decepciona. Elas não costumam se superar e nos surpreender, apenas nos provam que são imutáveis e que não valem o nosso sofrimento. A maioria das pessoas te decepciona, principalmente aquelas a quem você entrega seu coração. Cedo ou tarde, se arrependerá de ter tomado essa decisão.
Às vezes, confiamos nas pessoas erradas. Confiamos a melhor parte de nós. Nos entregamos de corpo e alma, sem medir as futuras consequências. Porém, cedo ou tarde, elas acabam chegando. Elas sempre chegam, e quando menos esperamos. Passamos a vida toda dizendo a nós mesmos que, algum dia, ela nos recompensará por termos sido pacientes. Mas quem foi que disse que a vida era justa?! Então a maioria desiste. Entrega os pontos, joga as cartas pro alto, sucumbe. Os mais fortes, aquela minoria, persiste, luta até o fim. E são chamados de frios, cruéis e insensíveis por manterem as cabeças erguidas até conquistarem o que desejavam desde o princípio. O mundo é governado por pessoas fortes, pessoas estas que precisam ser fortes a ponto de tomar decisões pelos outros e enfrentar obstáculos que muitos não são capazes. O segredo das pessoas bem-sucedidas é não dar razão aos sentimentos, porque as emoções sempre atrapalham. O futuro está guardado para aqueles que sabem permanecer quietos e fortes.
No fundo, todos nós sofremos. Sofremos com nossos erros, com nossas perdas, com as pessoas que fazem parte de nossas vidas. A diferença está entre aqueles que demonstram isso ou não. Os que demonstram são obviamente considerados fracos pela sociedade, impotentes, facilmente derrotados. Os que não o fazem, aqueles que engolem a tristeza e as mágoas e as deixam guardadas em alguma parte de si, enfrentam a vida esperando sempre o pior dela. Dessa forma, não poderiam se decepcionar novamente, sofrer novamente. Aqueles mais fortes, um dia, já foram os mais fracos e aprenderam sua lição. Eles simplesmente se cansaram de esperar por coisas que jamais viriam, esperar por pessoas que jamais mudariam e se tornariam melhores. Simplesmente se cansaram de ouvir coisas que não mereciam, sem ter a coragem suficiente para dar o troco.
Muitas coisas podem machucar. Palavras, gestos, olhares. Nós temos que aprender a compreendê-los e usá-los a nosso favor. O ser humano é superior às outras raças não apenas por ter se desenvolvido de forma mais propícia, mas por saber usar tais vantagens a seu favor. Desde pequenos, aprendemos a arte da manipulação. Um olhar manhoso, e você ganha o doce. Um choro muito bem fingido, e a culpa deixa de ser sua. Palavras bem articuladas, e você consegue passar por cima de outros. Como eu disse, o mundo é dos fortes. Não há nada que possamos fazer para mudar essa regra e, afinal, será que realmente queremos fazê-lo? No fim do dia, tudo o que temos de fazer é aprender a entrar no jogo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
It's a Big Bad World.

Cada um de nós precisa de algo em que acreditar. Algo em que possamos depositar todos os nossos sonhos e esperanças. Algo no qual possamos nos segurar, quando estivermos prestes a cair. Algo que não nos permita desistir. Algo mais grandioso do que qualquer um de nós. Então, nós nos prendemos ao amor. Por alguma razão, passamos a crer em um sentimento supostamente gigantesco, capaz de mover montanhas e dezenas de outras metáforas nonsense. A maioria das pessoas cresce com esse conceito, de que existe algo tão incrivelmente forte a ponto de mudar alguns.
Faz parte da condição humana desenvolver essa esperança patética, simplesmente para poder culpar algo que não a si próprio. Todo mundo precisa disso, saber que há a possibilidade de culpar algo além de nós mesmos; torna as coisas mais fáceis, mais contornáveis. Também podemos culpar pessoas ao nosso redor, pela mesma comodidade que é fazê-lo. Todos damos o nosso melhor para conseguir enfrentar a vida numa boa e cada um, a sua maneira, sabe como é difícil.
A verdade é que todos nós temos medo, mas vergonha para admiti-lo. Qual é, é natural ter medo. Mas a melhor parte de encará-lo, é admitindo-o. Porque se soubermos o que tememos, teremos uma chance maior de vencê-lo. Melhor ainda, podemos usá-lo. Para que, então, possamos seguir em frente, de uma maneira ainda melhor do que a anterior. Não existe um manual que nos indique o melhor caminho a seguir ou a melhor forma de contornar uma situação; são escolhas que cabem somente a cada um de nós. Às vezes, precisamos de uma ajuda para enfrentar o que tememos. O problema é que nem sempre podemos contar com uma ajuda efetiva.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
I Gotta Feeling.
O novo ano resolveu dar as caras e, mais uma vez, as pessoas começam a criar centenas de expectativas e planos que provavelmente serão arruinados pelo tempo e as decepções sofridas ao longo do caminho. É da natureza humana sonhar deliberadamente, acreditando sempre no último fio restante de esperança. Mesmo que todo o mundo esteja contra você, nada importa, contanto que você acredite ser possível. Na maioria das vezes, é. O grande - e talvez, até, o único - problema é enfrentar a si mesmo. É tão mais fácil continuar na rotina de sempre e se esquecer de mudar, de seguir em frente.
Eu, cansei. Decidi que 2010 será um ano de grandes mudanças e grandes realizações. Decidi que quero mais da vida e mais de mim mesma. Quero viver mais, quero fazer mais, quero ser mais. Quero me desdobrar em várias e fazer acontecer.
Somos limitados demais. Criamos barreiras e empecilhos para evitar tudo, e nos deixar levar pela preguiça. Nada ganhamos com isso, senão a perda de grandes amizades, também deixando para trás a oportunidade de realização de grandes sonhos. Todos gostam de sonhar, e isso faz bem. É claro que uma considerável dose de pés no chão é fundamental quando falamos em sonhos, mas infelizes são aqueles que deixam de sonhar por alguma razão.
Então, vamos mudar. Vamos nos propor a mudar e estar abertos a novas opções de vida, novas maneiras de ser feliz. Deixemos para trás aquilo que nos magoou e decepcionou, substituindo por algo que nos faça bem, que nos permita sermos nós mesmos. A maioria das pessoas não é adepta de mudanças radicais, porque isso significa ter coragem suficiente para enfrentar novos desafios. E no fundo, todos nós temos medo do que não nos é familiar. Contudo, o ser humano é, sim, capaz de mudanças. Está nas mãos de cada um de nós.
O otimismo não é o primeiro passo, mas é importantíssimo. A primeira coisa a se fazer é traçar metas, criar objetivos. Ter determinação e acreditar. Eu sinto que pode dar certo.
Eu, cansei. Decidi que 2010 será um ano de grandes mudanças e grandes realizações. Decidi que quero mais da vida e mais de mim mesma. Quero viver mais, quero fazer mais, quero ser mais. Quero me desdobrar em várias e fazer acontecer.
Somos limitados demais. Criamos barreiras e empecilhos para evitar tudo, e nos deixar levar pela preguiça. Nada ganhamos com isso, senão a perda de grandes amizades, também deixando para trás a oportunidade de realização de grandes sonhos. Todos gostam de sonhar, e isso faz bem. É claro que uma considerável dose de pés no chão é fundamental quando falamos em sonhos, mas infelizes são aqueles que deixam de sonhar por alguma razão.
Então, vamos mudar. Vamos nos propor a mudar e estar abertos a novas opções de vida, novas maneiras de ser feliz. Deixemos para trás aquilo que nos magoou e decepcionou, substituindo por algo que nos faça bem, que nos permita sermos nós mesmos. A maioria das pessoas não é adepta de mudanças radicais, porque isso significa ter coragem suficiente para enfrentar novos desafios. E no fundo, todos nós temos medo do que não nos é familiar. Contudo, o ser humano é, sim, capaz de mudanças. Está nas mãos de cada um de nós.
O otimismo não é o primeiro passo, mas é importantíssimo. A primeira coisa a se fazer é traçar metas, criar objetivos. Ter determinação e acreditar. Eu sinto que pode dar certo.
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